segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quando se morre duas vezes


O que se tem visto ultimamente é de estarecer os nervos de qualquer cidadão, falo do estardalhaço da mídia em relação aos acontecimentos que afetam diretamente a população no seu bem mais precioso que é a vida, não vai aqui nenhuma censura velada a atuação impressa muito pelo contrário é dever dos meios de comunicação fazer o seu papel de noticiar os acontecimentos no mundo inteiro, mas tripudiar em cima da dor de toda uma nação e mais especificamente dos parentes das vítimas do massacre de realengo, é deplorável, como diria o velho Chico, "A dor da gente não sai no jornal", são centenas de entrevistas, o pior com crianças, fazendo-as reviver os momentos dramáticos daquele evento tenebroso, prolongando o sofrimento, pois as reportagens tornam-se repetitivas e cansativas.

Senhores Jornalistas, vamos respeitar a privacidade e a dor alheia, noticiar um fato é uma coisa, insistir na notícia é pessímo, sou a favor da utilização dos meios de comunicação para coibir certas condutas incoerentes com a harmonia da sociedade, até aplaudo de pé, pois não se pode negar que a imprensa é o quarto poder, aqui não vai nenhuma critica irresponsável , mas sim uma critica construtiva, ou seja uma proposta no estilo de reportar a noticia , sem estardalhaço e com a seriedade que deve ser própria da imprensa, amigos estou com voces até certo ponto, vamos respeitar a dor alheia.