segunda-feira, 4 de abril de 2011

SAJ - SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DA JUSTIÇA - parte I


Caros amigos,


Amanhã viajarei p João Pessoa/Pb é provavel que eu passe uns 4 a 5 dias sem postar, mas prometam fazer uma postagem sobre a viagem recheadas de fotos da beleza natural de JP. bjs


Do "tic-tac"da velha Remington ao pesado "frame"da IBM, um salto para o vaio da Sony e o Machintoch da Apple, as palavras de ordem eram: Acelerar e Simplificar, sob o manto da objetividade, a tecnologia avançou a passos largos em busca de ferramentas que viessem a facilitar a vida das pessoas, foi nessa esteira de modernidade que foi sendo introduzido aos poucos o avanço tecnológico, ao alcance principalmente daqueles que tem poder aquisitivo, uma teia de informações que divulgadas tornam-se conhecidas, simples bate-papo informal aos sofisticados portais privados e públicos, ganha-se assim rapidez na informação e eficácia no conhecimento. foi empurrado por este avanço tecnológico, que uma das mais antigas instituições resolveu encarar o desafio de unir a tradição , o formalismo de que são revestidos os seus atos pela informalidade e rapidez da internet, estamos falando dos Tribunais de Jutiça de todo país que mergulharam de cabeça na era da informática.


No começo eras as anotações manuscritas, a história dos Tribunais de Exceção começaram a ser escritas até os nossos dias dos Tribunais Democráticos, das penas infamantes às atuais penas alternativas, foi um lampejo do pincel ao teclado, os livros nos revelam primitivismo e modernidade; ignorância e sabedoria, naquela época os processos eram poucas na sua maioria causas relativas a família e ao comércio, a criminalidade que hoje grassa, não havia atingido níveis alarmantes de hoje, tornando fácil para o escrivão controlar a tramitação dos mesmos, anotando-os em livros cartorários - os chamados , livros tombos - em seguida eram fichados e recebiam números de no máximo dois ou tres digitos.


Com o passar dos anos o aumento populacional, a migração entre os Estados membros, tendo como marcos o Ciclo de OUro da Borracha e o advento da Zona Franca de Manaus, viu-se escancarada as portas da cidade de Manaus para a criminalidade e o aumento de demandas cíveis que contribuiram para o inchaço do Judiciário, perdeu-se o controle, abrindo-se uma visão que os livros tombos não seriam suficientes para armazenar tantos dados, assim a justiça se via paralisada chegando tardiamente ao demandante , isso quando chegava.... (continua na parte II)

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